segunda-feira, 11 de agosto de 2014


Pensamento e humor


“Se você não gosta de como está se sentindo, então mude o que está pensando!” Já parou para refletir sobre essa frase? Na maioria das vezes não nos damos conta do que se passa por nossa cabeça e o impacto que isso tem no nosso comportamento e humor.

Acreditamos que apenas as situações externas são capazes de influenciar positiva ou negativamente nosso dia a dia. Ledo engano! Nossos pensamentos e emoções, nem sempre conscientes, são responsáveis por muito das nossas reações e do nosso equilíbrio emocional.

O humor é como uma pessoa vê o mundo. É uma emoção ampla e constante, que colore a percepção que temos das coisas ao nosso redor. Nosso humor pode variar bastante dependendo das circunstâncias do momento ou de nosso equilíbrio interno.

Pensamentos que sinalizam  insatisfação, impotência, tristeza ou raiva entre outros, podem interferir no nosso estado de espírito e provocar no nosso humor um verdadeiro golpe baixo. Muitas das dificuldades relacionais, profissionais ou não, podem estar ligadas a essa mudanças de humor e a falta de percepção das emoções envolvidas nelas. Os pensamentos pessimistas fazem as coisas parecerem piores do que são realmente e contaminam nosso estado de espírito.

Precisamos estar atentos aos pensamentos que rondam nossa cabeça para não sermos contaminados por ideias pessimistas que nos mantem paralisadas e que nos impedem de nos lançarmos em novas aventuras na vida ou no trabalho.

Você certamente já ouviu essa frase também: “A qualidade dos nossos pensamentos determina o nosso grau de felicidade”. Então, mais atenção com que você anda pensando!

Vânia Vidal de Oliva é Psicóloga Clínica, Psicanalista com mais de 25 anos de experiência no atendimento de adolescentes, adultos e na orientação familiar. Atua hoje na Clinica Casa do Crescer na cidade de Curitiba. Colaboradora do Blog Mãezíssima e da Clínica Base


quinta-feira, 24 de abril de 2014


Urgente X Importante


Em certos momentos da vida, precisamos parar para olhar nosso percurso e avaliar se nos sentimos satisfeitos com o caminho que estamos percorrendo. Na correria da vida, com as exigências e escolhas que fazemos, muitas vezes não paramos para avaliar se estamos em sintonia com nossa essência ou com o que gostaríamos de viver.

Fonte de Imagem: Google
Ajustar o mundo de trabalho ao mundo pessoal é uma árdua tarefa para muitos profissionais, pois muitos já perderam o controle de sua vida familiar, afetiva e social, e se encontram totalmente submersos no mundo profissional.
A administração do tempo é um desafio constante. A competitividade acirrada no universo corporativo leva o profissional a dedicar cada vez mais tempo, energia e atenção em atividades que excluem a família, o lazer e o consumo equilibrado. Isso gera um alto grau de exigência pessoal, familiar e insatisfação.
É imprescindível distinguir o que é importante do que é urgente. A maioria das pessoas trabalha com o urgente, o que aumenta as necessidades e coloca estas questões acima de qualquer coisa na vida da(o) executiva(o).
Esse referencial só pode ser mudado se você refletir sobre as suas necessidades. Pergunte-se: “Do que preciso e do quanto preciso? O quanto estou disposto a sacrificar por isso?” Esta reflexão geralmente acontece quando o profissional começa a lidar com uma sensação de infelicidade, que se instala aos poucos ou quando a somatização se impõe como limite para o sujeito. Exige também participação e aceitação da família para lidar com uma nova e possível realidade, que se impõe com as mudanças de rumo na vida profissional.
Surge assim o repensar sobre a carreira, a profissão, a empresa, o negócio e o empreender como saída.  Para algumas pessoas, o trabalho precisa ter e fazer sentido nas suas vidas, isto vai muito além do salário que recebem ou do cargo que ocupam.
Já parou para pensar sobre o que é urgente ou importante na sua vida?